Qual é sua cerveja predileta?

E Qual é o carro que voce diria ser seu sonho de consumo?

Assim como nao existe a predileçao única de uma especialidade gastronomica, a gente pode falar sobre cerveja, carros e por que nao ... amigos também?

Aqui o interessante vai ser, juntar tudo e se divertir.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A vez do Dodge Challenger

Na postagem anterior relembramos a imponência e o charme dos Dodge Charger nos transportando ao passado, quando essas máquinas circulavam aos montes em nossas ruas, quando ainda não eram raros! E continuando na marca Dodge, a qual sou fã inclusive (ou principalmente) das pick-ups, alias fazendo uma pequena pausa aqui, eu ainda vou ter uma vaga de garagem que comporte uma RAM cabine dupla, linda e imponente, maravilhosa!... mas enfim, desta vez vamos falar de outro Dodge de sucesso que volta com força total, ressuscitando a presença marcante dos Muscle Cars nas ruas, o Challenger, como o da foto abaixo, os poderosos 6.1 SRT8 com o famoso motor HEMI V8. Esse Muscle Car tem cara de mau, não?!!... o SRT8 2011 392, segundo a montadora Chrysler USA, vem equipado com um motor V8 de 6.4 litros que rendem incríveis 475cv de potência!



O design deles ficou bem retrô, pois nos faz lembrar dos Challenger da década de 70, também imponentes, com cara de mau e bastante potentes para a época. O Challenger começou a ser produzido em 1970, dividindo a plataforma com o Plymouth Barracuda, contava com várias opções de motores. Na versão R/T (Road/Track) (todos V8) vinha equipado com motores desde o de 335cv, o de 375cv com motor Magnum 440 de 7,2 litros e carburador de corpo quádruplo, ainda o 440 Six Pack (seis corpos de carburação!) com 390cv e o mais potente da linha o equipado com motor Hemi 426 de 7.0 litros com impressionantes 425cv. Na época considerado um carro compacto e veloz, um verdadeiro pony car. Em 1971 foi reestilizado e devido às leis de emissão de poluentes teve sua potência reduzida. Em 1972 o R/T foi descontinuado e a versão mais potente agora era de apenas 240cv e então desapareceu em 1974.



Os motores big-block da Chrysler se dividiam em Chrysler B (1958-1978), Chrysler RB (1959-1978) e Chrysler Hemi (1964-1971) O 440 foi produzido de 1966 até 1978, sendo esta a última versão do bloco Chrysler RB. O bloco do motor era de aço com cabeçotes de aço e diâmetro de cilindro de 4.32 polegadas (medida comumente utilizada nos EUA), que são 110 mm.

De 1967 a 1971 a versão de alta performance era de 375cv (280 kW) (370cv (276 kW) em 1971) a 4.700 rpm com um carburador de corpo quádruplo, e de 1969 a 1971, a versão mais forte tinha 3-2 bar (bbl) de admissão ("440 Six Pack" para Dodge, "440 6 Barrel" para Plymouth) produzindo 390cv (291 kW) (385cv (287 kW) em 71).

Em 1972, foram feitas mudanças no sistema de medida de potência, a bruta (motor sem filtro de ar, sistema de exaustão/escape, alternador ou qualquer outro componente de consumo de força) e a líquida (com alternador, filtro de ar, silencioso e outros equipamentos instalados no veículo). O novo sistema de medida produzia números mais baixos e realistas para os motores. Na mesma época, as regulamentações de emissões demandavam exaustão mais limpa. Os motores incluindo o 440 foram feitos com compressão reduzida, tempo de comando modificado e outras medidas de ajustes para cumprir com as novas e exigentes regulamentações de emissão (e essa história continua até hoje...). O 440 1972 produzia 335cv (250 kW) (potência bruta) a 4400 rpm; a nova medida líquida era 225cv (168 kW) – o qual coincidiu muito próximo com o período das medidas alemãs DIN e TÜV.

O 440 foi lançado como Magnum nos Dodges, Super Command nos Plymouths e TNT nos Chryslers.

O 426 chamado de The Elephant tinha seu desenho “hemisférico” revivido de 1964. Esses foram os primeiros motores oficialmente designados Hemi, um nome registrado da Chrysler. Os motores Chrysler Hemi dessa geração deslocavam 426 polegadas cúbicas (7.0 litros). Apenas 11.000 motores Hemi foram produzidos para venda direta ao consumidor devido ao seu relativo alto custo e ao ‘tamanho’ do compartimento de motor para acomodá-lo. O Hemi 426 foi apelidado de “motor elefante” na época, uma referência ao seu peso e tamanho. Os 272,3mm (10,72’) de altura e 121,9mm (4,80’) de diâmetro fez dele o maior motor de corrida da NASCAR da época.

O Hemi 426 dos anos 60 foi um motor produzido para uso na NASCAR, utilizado na versão de corrida do Plymouth Belvedere em 1964. Inicialmente não era disponível ao público em geral. O Hemi 426 foi proibido de competir na temporada da NASCAR de 1965 para suprir a necessidade da produção de carros vendidos ao público. A Chrysler introduziu o Hemi "Street" em 1966 para a maior parte da linha de produção, chegando ao número esperado de motores Hemi para o público, sendo assim, legalizado novamente o uso para a NASCAR em 1966.

Embora todos os fabricantes fossem familiares com os motores multi-válvulas e as câmaras de combustão hemisféricas, adicionando mais válvulas por cilindro ou desenhando um “complexo de válvulas” necessário para a câmara hemisférica eram formas caras para melhorar a admissão nos veículos de alto giro (RPM) produzidos. Seguindo o mandatório da NASCAR de duas válvulas por cilindro, válvulas de tamanhos significantemente grandes podiam ser utilizadas. Então o Chrysler Hemi foi concebido “superquadrado” (diâmetro do cilindro maior que o curso) com 108,0mm (4,25’) de diâmetro e 95,3mm (3,75’) de curso.

O Hemi 426 Hemi também foi utilizado na NHRA dragster (drag racing). Sua grande usinagem/bloco permitiu que o motor tivesse cilindros com esse diâmetro, inatingíveis em outros motores da época. Os organizadores da competição Top Fuel (drag racing) limitaram a cilindrada dos motores recentemente, que sob pressão da Ford e de outros fabricantes, a cilindrada foi aumentada para 4.900 – isso permitiu que outros motores como o Ford 385 começassem a competir. Os motores baseados no desenho do velho Chrysler predominaram nas classes Top Fuel e Funny Car devido a abundancia de peças, grande quantidade de pesquisas e desenvolvimento, bem como as décadas de experiência com os problemas do projeto desses motores. Hoje na competição NHRA top fuel os motores se comportam semelhantes aos motores produzidos pela Chrysler, geralmente equipado com um superchage tipo Roots, pequenos canos de escape individuais e alimentados com nitrometano.

O Hemi 426, na forma "street Hemi", foi produzido para o público consumidor de 1965 a 1971. Haviam várias diferenças entre os Hemi de corrida e os “street Hemi”, incluindo, mas não limitado à taxa de compressão, comando de válvulas, coletores de admissão e de escape. Alguns motores 1960 da NASCAR e da NHRA Hemi foram configurados com coletor de admissão e cárter de magnésio na tentativa de reduzir o peso do motor em geral, tinham também sistema de óleo acionado por corrente. Hoje, blocos no mercado paralelo, cabeçotes, coletores, bielas e pistões já são produzidos em alumínio.

A versão “street Hemi” alcançava 425cv (316,9 kW) (potência bruta) com dois carburadores Carter AFB. Em testes reais no dinamômetro, o motor produziu 433,5cv e 472 lb-ft (640 Nm) de torque em sua configuração puramente original. Interessante, mas a literatura de venda da Chrysler publicou ambos medidas bruta e líquida para 1971 em 425cv bruta e 350cv líquida.

Para evitar confusão com os antigos (1951-58) e 'recentes' motores Hemi, o Hemi 426 é às vezes chamado de "2G" ou "Gen 2" Hemi (geração 2).

A versão “street” do motor Hemi 2G foi usada nos seguintes veículos:
• 1966–1970 Dodge Coronet/Plymouth Belvedere
• 1966–1971 Plymouth Satellite
• 1966–1971 Dodge Charger
• 1967–1971 Plymouth GTX
• 1968-1969 Dodge Dart
• 1968-1969 Plymouth Barracuda

• 1968–1971 Dodge Super Bee
• 1968–1971 Plymouth Roadrunner
• 1969 Dodge Charger Daytona
• 1970 Plymouth Superbird
• 1970–1971 Plymouth Barracuda
• 1970–1971 Dodge Challenger
• 1970 Monteverdi Hai 450


Os motores Hemi modernos tiveram suas versões desde o 5.7 litros de 340-390cv (de 2003 a 2009), o 6.1 litros de 425cv a 6.200 rpm (SRT-8) ao 6.4 litros / 392 lançado com 525cv em 2005. Em 2009 a Chrysler anunciou que esse motor estaria na próxima geração do Dodge Challenger SRT8, do Chrysler 300C e da Jeep Grand Cherokee. Uma edição especial dos Challenger equipado com esse motor (e os próprios motores) teria o emblema "392 HEMI" em referência comemorativa à primeira geração de motores Hemi com essa mesma configuração (392 CID, em 2005). Nas outras aplicações desse motor o emblema é "6.4L HEMI". A versão de produção do Hemi 392 foi lançada no Dodge Challenger SRT8 2011 (foto abaixo) com comando de válvulas variável como os MDS nos carros com transmissão automática. Com potência de 475cv (354 kW) e 460 lb-ft (624 Nm). Disponibilidade do 6.4 também para o Chrysler 300SRT8 e o Jeep Grand Cherokee SRT8.

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