Acesse esse link e veja como funciona um diferencial
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=kJY9SxDOTog
(artigo em inglês)
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=kJY9SxDOTog
(artigo em inglês)
segunda-feira, 24 de junho de 2013
OFICINA - CURIOSIDADES - COMO FUNCIONA UMA TRANSMISSÃO
Acesse os links abaixo que mostram de uma forma bem simples o funcionamento de uma transmissão.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=aFvj6RQOLtM
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=leCEmJA0WsI
Artigo em inglês
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
CERVEJA - AERAÇÃO E OXIGENAÇÃO DE MOSTO
Olá amigos!
Faz tempo que não temos postado por aqui. Realmente a falta de tempo andou nos impossibilitando, mas gostaria de passar uma informação muito interessante para os cervejeiros caseiros sobre aeração e oxigenação do mosto. E vamos falar em números aqui.
Dos métodos existentes para carregar oxigênio na cerveja para fermentação, aqui no Brasil os mais comuns são, a aeração (ou por agitação, sendo ela no sifão de água ou balde fermentador, ou utilizando uma bomba de aquário) ou então oxigenação direta com cilindro. Nos EUA existem outros equipamentos, mas não vem ao caso citarmos aqui
Mas o interessante é saber que oxigênio é fundamental para que o fermento trabalhe bem na fase de fermentação, melhorando sua atenuação e otimizando sua FG (Final Gravity).
Segundo o Microbiologista da Wyeast Labs, Greg Doss, é recomendado os seguinte valores:
Método de aeração:
8 ppm (partes por milhão), que equivale a 45 segundos de agitação intensa no sifão ou 5 minutos utilizando bomba de aquário.
No caso da bomba de aquário, você vai precisar ainda de um micro-filtro e também uma pedra difusora.
Estes equipamentos são relativamente baratos e você encontra todos eles nas lojas especializadas de cervejeiros artesanais
Método de oxigenação:
Entre 12ppm a 20ppm, que equivale a por exemplo 1 minuto de oxigênio pelo cilindro (15 ppm).
Além do cilindro de oxigênio (hospitalar), você vai precisar de um regulador que pode vir acompanhado também de um manômetro.
Esse equipamento você também encontra fácil, mas ele é caro.
Para quem possui produção caseira esse método não é necessário, pois tanto a agitação quanto a aeração com a bomba são suficientes pra dar oxigênio ao fermento
Lembre-se de que seja lá qual for o método escolhido, a sanitização de instrumentos que ficarão em contato com o mosto, é fundamental.
O link abaixo mostra uma comparação entre 3 métodos, sendo o primeiro isento de aeração, o segundo com intensa agitação de mosto e o terceiro com oxigenação.
Vale a pena conferir os números, indicando melhor atenuação e FG para o terceiro método.
http://www.youtube.com/watch?v=A734B5E1C3U&feature=related
Beba menos, beba melhor !
Faz tempo que não temos postado por aqui. Realmente a falta de tempo andou nos impossibilitando, mas gostaria de passar uma informação muito interessante para os cervejeiros caseiros sobre aeração e oxigenação do mosto. E vamos falar em números aqui.
Dos métodos existentes para carregar oxigênio na cerveja para fermentação, aqui no Brasil os mais comuns são, a aeração (ou por agitação, sendo ela no sifão de água ou balde fermentador, ou utilizando uma bomba de aquário) ou então oxigenação direta com cilindro. Nos EUA existem outros equipamentos, mas não vem ao caso citarmos aqui
Mas o interessante é saber que oxigênio é fundamental para que o fermento trabalhe bem na fase de fermentação, melhorando sua atenuação e otimizando sua FG (Final Gravity).
Segundo o Microbiologista da Wyeast Labs, Greg Doss, é recomendado os seguinte valores:
Método de aeração:
8 ppm (partes por milhão), que equivale a 45 segundos de agitação intensa no sifão ou 5 minutos utilizando bomba de aquário.
Estes equipamentos são relativamente baratos e você encontra todos eles nas lojas especializadas de cervejeiros artesanais
Método de oxigenação:
Entre 12ppm a 20ppm, que equivale a por exemplo 1 minuto de oxigênio pelo cilindro (15 ppm).
Além do cilindro de oxigênio (hospitalar), você vai precisar de um regulador que pode vir acompanhado também de um manômetro.
Para quem possui produção caseira esse método não é necessário, pois tanto a agitação quanto a aeração com a bomba são suficientes pra dar oxigênio ao fermento
Lembre-se de que seja lá qual for o método escolhido, a sanitização de instrumentos que ficarão em contato com o mosto, é fundamental.
O link abaixo mostra uma comparação entre 3 métodos, sendo o primeiro isento de aeração, o segundo com intensa agitação de mosto e o terceiro com oxigenação.
Vale a pena conferir os números, indicando melhor atenuação e FG para o terceiro método.
http://www.youtube.com/watch?v=A734B5E1C3U&feature=related
Beba menos, beba melhor !
sexta-feira, 11 de maio de 2012
CERVEJA –TABELA
DE LÚPULOS E DICAS INTERESSANTES
Como a
maioria dos nossos leitores cervejeiros, todo mundo sabe o que é lúpulo, aquele
ingrediente que dá um balanço na doçura do malte, as vezes mais aromático, mais
amargo, lembrando uma erva frutada ou floral.
Bem existem
basicamente 3 tipos, falando grosso modo, sendo os de amargor que são
normalmente adicionados no início da fervura do mosto, os de aroma que via de
regra são adicionados no final da fervura e, óbvio, o de “dupla ação”.
O lúpulo atua
como um conservante natural. Se combinarmos, numa cerveja, uma taxa alta de
lúpulo acompanhado com um grau alto de álcool, nós estaremos criando uma
cerveja com altos efeitos antibióticos. Isso contribuiu para que a Inglaterra
pudesse em sua conquista a Índia, fazer sobreviver suas cervejas IPAs em suas
longas viagens.
Seu nome
científico é Humulus Lupulus da família da trepadeira que pode chegar a mais de
5 metros de altura. (Apesar de pertencer a família da maconha, não tem nada a ver.) Em seu cone existe uma resina feita de basicamente 2
ácidos: Alfa e Beta.
Você o encontra em "pellets" (parece uma ração de hamister só que verde) ou em folhas secas.
De uma maneira
simples, o ácido alfa é responsável pelo sabor e o ácido beta pelo aroma
encontrado na cerveja. Via de regra uma dica é a adição de lúpulos com
maior índice de ácidos beta devem ser adicionados mais próximos do final da
fervura, pois eventualmente eles podem passar por um excesso de oxidação que
pode resultar no que nós chamamos de off-flavors relacionados a vegetais podres ou milho cozido. Portanto, evitem utilizar lúpulos de aroma em grande quantidade no início da fervura. Não é o caso para os lúpulos de dupla ação, pois o ácido alfa com quantidade suficiente de amargor mantém melhor o balanço destas misturas.
Agora, caso
queira aumentar o amargor, via de regra não existe contra se adicionar mais
lúpulo no final da fervura.
Existe uma
categoria de lúpulos considerados mais nobres que são normalmente utilizados em
lagers como, por exemplo, Hallertauer, Saaz, Spalt e Tettnanger. Nos casos das
inglesas (minhas prediletas), a utilização mais comum de lúpulos está para o
uso do Fuggles, Golding, Target, Pioneer, Progress, etc. Mais recentemente
vemos lúpulos como Cascade, Citra, Chinook, Columbia, Mount Hood, Nelson,
Sauvin, Willamette, etc.
Eu tenho
meus favoritos que aparecem nestas listas e recomendo-os também.
Para o caso
de precisar substituir um lúpulo de uma receita por não encontrá-lo, vale dica
para uma regra de básica de 3:
Peso Lúpulo
Substituto = Peso Lúpulo a substituir X seu % AA., dividido pelo % AA Lúpulo a
Substituir
Então se,
por exemplo, seu lúpulo novo possui 5% de A.A, e em sua fórmula você adicionava
10gr de um lúpulo 10% de AA, vale o cálculo
Peso Lúpulo
Substituto = 10gr*10 % / 5% = 20gr, simples como parece. Atenção é claro para o
tipo de lúpulo a substituir. A tabela mais abaixo sugere substitutos.
Como mostos
de alta qualidade (mais densos) acabam por utilizar menos amargor, então outra dica
é aumentar a quantidade de lúpulo. Uma regrazinha meio grosseira, mas que
pode ser então utilizada é de aumentar 10% da fervura para cada 10 pontos de
gravidade original acima de 1.060. Para isso você deve conhecer o quanto de malte está colocando na receita e esta medição deve ser feita antes de iniciar a fervura.
Existem
várias formas de adicionar lúpulo, não apenas na fervura, são técnicas mais
avançadas que o cervejeiro artesanal deve estudar antes de se aventurar. O
lúpulo pode ser adicionado, por exemplo, após finalização da fermentação
primária ou mesmo na trasfega da faze de descanso. Faláramos sobre essas
técnicas em outras postagens.
De qualquer
forma, como cerveja não é uma ciência exata, o bom senso prevalece e vale a
pena se aproveitar das alquimias que você pode estabelecer ao criar suas
receitas, seja com apenas 1 lúpulo, 2, ou mais de 6.
Mais uma dica,
armazene seus lúpulos em refrigeração em torno de 5oC e não compre em saquinhos
transparentes para garantir sua validade. O lúpulo também depende de colheita,
e como em todo processo de agricultura, solo, chuva, sol são fatores que
interferem na qualidade. Então quanto menos variações tiverem mais estáveis
será o resultado da sua receita para as várias safras que você produzirá.
Segue
abaixo uma tabela de lúpulos, seus respectivos A.A e seus substitutos:
|
TABELA DOS LÚPULOS
|
||
|
NOME e ORIGEM
|
VARIAÇÃO ÁCIDO ALFA
|
SUBSTITUTOS
|
|
Admiral (Inglaterra)
|
13.5 – 16
|
Target, Northdown, Challenger
|
|
Ahtanum (EUA)
|
7 – 9
|
Cascade, Amarillo
|
|
Amarillo Gold (EUA)
|
6 – 9
|
Cascade, Centennial
|
|
Apollo (EUA)
|
18 – 22
|
Centennial, Columbus, Amarillo
|
|
Blitzen (Alemanha)
|
11 – 15
|
Horizon, Magnum
|
|
Brambling Cross (Inglaterra)
|
5 – 8
|
-
|
|
Bravo (EUA)
|
14 – 17
|
Nugget
|
|
Brewers Gold (Ingraterra)
|
6 – 8
|
N. Brewer, Galena, Eroica
|
|
Bullion (Inglaterra)
|
6 – 9
|
Chinook (Alemanha), Eroica, Brewers Gold
|
|
Cascade (EUA)
|
4.5 – 7
|
Centennial, Amarillo, Columbus
|
|
Centennial (EUA)
|
9 – 12
|
Galena, Cascade, Columbus
|
|
Challenger (Inglaterra)
|
6.5 – 8.5
|
Perle, N. Brewer
|
|
Chinook (EUA)
|
11 – 13
|
Galena, Columbus, Target
|
|
Citra
|
10 – 12
|
Cascade, Centennial, Ahtanum
|
|
Cluster (EUA)
|
5.5 – 8.5
|
Eroica, Galena
|
|
Columbia (Inglaterra)
|
5.5
|
Fuggles, Willamette
|
|
Columbus / Tomahawk (EUA)
|
10 – 16
|
Centennial, Nugget, Chinook
|
|
Comet (EUA)
|
9.5
|
-
|
|
Crystal (EUA)
|
2 – 4.5
|
|
|
|
4 – 6
|
Fuggles, Goldings (EUA)
|
|
Eroica (EUA)
|
9 – 13
|
Galena, N. Brewer, Nugget
|
|
First Gold (Inglaterra)
|
6.5 – 8.5
|
ESB East Kent Goldings,
|
|
Fuggles (Inglaterra)
|
4 – 5.5
|
East Kent Goldings, Fuggles (EUA),
|
|
Fuggles (EUA)
|
4 – 5.5
|
Fuggles (Inglaterra), Willamette
|
|
Galena (EUA)
|
10 – 14
|
Eroica, N. Brewer, Cluster, Chinook, Nugget
|
|
Glacier (EUA)
|
5 – 9
|
Willamette, Fuggles, Goldings
|
|
Goldings (EUA)
|
4 – 6
|
|
|
Green Bullet (Nova Zelândia)
|
13.5
|
Styrian Goldings
|
|
Hallertauer (Alemanha)
|
3 – 5
|
|
|
Hallertauer (EUA)
|
3.5 – 5.5
|
|
|
Hallertauer, Hersbrucker
(Alemanha)
|
1.5 – 5.5
|
|
|
Hallertauer, Mittelfrueh
(Alemanha)
|
3.5 – 5.5
|
Hallertauer,
|
|
Hallertauer (Nova Zelândia)
|
8.5
|
Hallertauer, Mittelfrueh
|
|
Herald (Inglaterra)
|
12
|
Qualquer outro lúpulo Inglês de ácido alfa alto
|
|
Horizon (EUA)
|
11 – 14
|
Magnum
|
|
Independent (EUA)
|
6
|
Qualquer outro lúpulo para lagers
|
|
Liberty (EUA)
|
3 – 6
|
Mittelfrueh,
|
|
Lublin (Polônia)
|
3 – 5
|
Saaz, Tettnanger
|
|
Magnum (Alemanha)
|
13 – 15
|
Horizon
|
|
Magnum (EUA)
|
13 – 15
|
Willamette, Fuggles,
|
|
Mt. Hood (EUA)
|
3 – 8
|
Hersbrucker,
|
|
Mt. Rainer (EUA)
|
6 – 8
|
Hallertauer, Fuggles
|
|
Nelson Sauvin (Nova Zelândia)
|
11 – 13
|
-
|
|
Newport (EUA)
|
11.5 – 17
|
|
|
Northdown (Inglaterra)
|
7.5 – 9.5
|
N. Brewer
|
|
Northern Brewer (Alemanha)
|
8 – 10
|
Hallertauer, Mittelfrueh,
Nugget
|
|
Nugget (EUA)
|
9 – 13
|
|
|
Orion (Alemanha)
|
7 – 9
|
Perle
|
|
Pacific Gem (Nova Zelândia)
|
15
|
Bullion
|
|
Palisade (EUA)
|
5.5 – 9.5
|
|
|
Perle (Alemanha)
|
5 – 9
|
Chinook,
|
|
Phoenix (Inglaterra)
|
4 – 8
|
Challenger, East Kent
Goldings, Northdown
|
|
Pilgrim (Inglaterra)
|
11 – 13
|
-
|
|
Pioneer (Inglaterra)
|
8 – 10
|
|
|
Pride of Ringwood (
|
7 – 10
|
Cluster,
|
|
Primiant (Tchecoslováquia)
|
7 – 9
|
-
|
|
Progress (Inglaterra)
|
6 – 8
|
Fuggles,
|
|
Revolution (EUA)
|
5
|
-
|
|
Riwaka (Nova Zelândia)
|
5 – 7
|
Cascade, Centennial
|
|
Saaz (Tchecoslováquia)
|
3 – 4.5
|
Tettnanger,
|
|
Saaz (EUA)
|
3 – 5
|
Saaz (Tchecoslováquia),
Tettnanger
|
|
Santiam (EUA)
|
5 – 8
|
Tettnanger, Spalt, Select
Spalt
|
|
Saphir (Alemanha)
|
4
|
-
|
|
Select Spalt (Alemanha)
|
4 – 6
|
Spalt, Saaz, Tettnanger
|
|
Simcoe (EUA)
|
12 – 14
|
-
|
|
Slovenian Celeia (Slovênia)
|
3 – 6
|
Saaz, Styrian Goldings
|
|
Sorachi Ace (Japão)
|
13 – 16
|
-
|
|
Southern Cross (Nova
Zelândia)
|
13
|
-
|
|
Sovereign (Inglaterra)
|
4 – 6
|
-
|
|
Spalt (Alemanha)
|
4 – 6
|
Saaz, Tettnanger, Select
Spalt
|
|
|
6 – 9
|
Saaz,
|
|
Sticklebract (Nova Zelândia)
|
13 – 15
|
N. Brewer
|
|
Strisselspalt (França)
|
2 – 4
|
|
|
Styrian Aurora (Slovênia)
|
7 – 9
|
N. Brewer, Styrian Goldings
|
|
Styrian Goldings (Slovênia)
|
4 – 6
|
Fuggles,
|
|
|
17 – 19
|
Simcoe,
|
|
Sun (EUA)
|
14
|
Qualquer outro lúpulo dos EUA c/ alto índice AA
|
|
Super Alpha (Nova Zelândia)
|
13
|
-
|
|
Target (Inglaterra)
|
9.5 – 12.5
|
East Kent Goldings, Fuggles,
|
|
Tettnanger (Alemanha)
|
3.5 – 5.5
|
Saaz, Spalt, Fuggles,
Hallertauer
|
|
Tradittion (Alemanha)
|
5 – 7
|
Mittelfrueh,
|
|
Ultra (EUA)
|
2 – 4
|
|
|
Vanguard (EUA)
|
5 – 7
|
Hallertauer, Mittelfrueh,
Saaz
|
|
Warrior (EUA)
|
14 – 17
|
Nugget
|
|
Whitbread Golding Variety(Inglaterra)
|
5 – 7
|
|
|
|
4 – 6
|
Fuggles, East Kent Goldings,
Tettnanger, Styrian G
|
|
|
5
|
|
|
Zeus (EUA)
|
13 – 17
|
Qualquer outro lúpulo dos EUA c/ alto índice AA
|
Beba menos, beba melhor !
Pão e Cerveja !
Cheers !
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